Durante o período do cessar-fogo, foram recuperados 528 cadáveres, embora se estime que milhares continuem soterrados.

A violência não cessou por completo.

O exército israelita admitiu ter matado dois palestinianos que se aproximaram das suas tropas, atravessando uma demarcação designada como "linha amarela", alegando que representavam uma "ameaça imediata".

No total, desde o início da trégua, 241 palestinianos foram mortos em Gaza.

O processo de identificação dos mortos é dificultado pelo bloqueio israelita, que impede a realização de autópsias adequadas, cabendo às famílias a difícil tarefa de reconhecer os corpos. Além disso, Israel devolveu os corpos de 300 palestinianos, dos quais apenas 89 foram identificados, com relatos de que muitos cadáveres apresentavam sinais de humilhação e tortura.