No entanto, o processo está envolto em desconfiança.

O Hamas alega dificuldades em localizar todos os corpos devido à vasta destruição e à falta de maquinaria pesada.

Por outro lado, Israel acusa o movimento islamita de atrasar deliberadamente as entregas para evitar a discussão sobre o desarmamento, um tema previsto para a segunda fase das negociações.

A trégua esteve ameaçada em outubro, quando Israel acusou o Hamas de entregar restos mortais que pertenciam a um refém já recuperado anteriormente.

O acordo prevê a troca de reféns (vivos e mortos) por prisioneiros palestinianos. Até ao momento, foram restituídos 20 reféns vivos e mais de 20 mortos, em troca da libertação de quase dois mil prisioneiros palestinianos.