A aproximação visa obter o levantamento das sanções internacionais e formalizar a adesão da Síria à coligação liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico.
Em linha com esta estratégia, Washington já propôs ao Conselho de Segurança da ONU a suspensão de sanções contra al-Sharaa. No entanto, esta abertura diplomática contrasta com a persistência de graves problemas internos e com a desconfiança de alguns países, como a Moldova, que incluiu o líder sírio numa lista de pessoas ligadas ao terrorismo devido ao seu passado como chefe do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS). A ONU denunciou que, mesmo após a queda de Assad, os raptos e desaparecimentos forçados continuam, com pelo menos 97 casos documentados desde janeiro de 2025. O Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) expressou preocupação com a perseguição de minorias e a violência contínua.
Internamente, o novo governo sírio procura a reconciliação, tendo readmitido diplomatas que serviram o regime de Assad.













