As manifestações foram marcadas por uma forte retórica anti-americana e anti-israelita, com os participantes a entoarem cânticos como "morte aos Estados Unidos" e "Morte a Israel" e a queimarem bandeiras de ambos os países.
A comemoração deste ano teve um significado acrescido, sendo a primeira desde os ataques aéreos de Israel e dos EUA contra o Irão em junho.
Durante os protestos, foram exibidas réplicas de mísseis iranianos, reforçando uma mensagem de desafio militar.
O líder supremo do Irão, o aiatola Ali Khamenei, reafirmou na véspera que não haverá qualquer movimento no sentido da normalização das relações com Washington. O evento sublinha a contínua hostilidade do regime iraniano para com os Estados Unidos, mais de quatro décadas após a crise dos reféns que levou ao corte das relações diplomáticas.
As tensões atuais são agravadas pelo impasse no programa nuclear de Teerão e pela recente reimposição de sanções da ONU, que visam pressionar economicamente a República Islâmica e conter as suas ambições militares na região.













