A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou para as "sérias consequências" desta imposição, não só para as mulheres, mas também para os seus filhos.
A MSF, que apoia os serviços pediátricos do Hospital Regional de Herat, relatou uma redução de 28% nas consultas de urgência logo após a implementação da nova regra. Sarah Chateau, gestora de programas da MSF, afirmou que "estas restrições dificultam ainda mais a vida das mulheres e limitam o seu acesso aos cuidados de saúde". A exigência aplica-se igualmente às profissionais de saúde, incluindo as que trabalham em centros humanitários, o que levou a uma redução drástica do pessoal feminino.
Segundo Chateau, num posto fronteiriço, apenas três mulheres continuam a trabalhar, de um total de mais de cem. Esta medida insere-se num padrão de eliminação sistemática dos direitos das mulheres desde o regresso dos talibãs ao poder em 2021, que inclui a proibição do acesso à educação e ao trabalho.












