A situação é agravada pela condenação regional dos ataques israelitas por parte de intervenientes como o Hamas e a Jihad Islâmica.
Uma delegação norte-americana, que incluiu o secretário adjunto do Tesouro para o Terrorismo, John Hurley, visitou Beirute para transmitir uma mensagem "firme e clara" sobre a necessidade de combater ativamente as fontes de financiamento do Hezbollah. Hurley afirmou que a chave para o Líbano "recuperar o país é acabar com a influência nociva do Irão através do Hezbollah", sublinhando que Washington está determinado a "cortar o financiamento iraniano".
O Tesouro dos EUA estima que o Irão transferiu mais de mil milhões de dólares para o grupo desde janeiro de 2025.
Em paralelo, a ONU, através do porta-voz de António Guterres, instou "as partes a respeitarem a cessação das hostilidades".
Esta pressão ocidental contrasta com a posição de grupos como o Hamas e a Jihad Islâmica, que declararam "total solidariedade para com o Líbano, o seu Estado, o seu povo e a resistência". O Presidente libanês, Joseph Aoun, encontra-se numa posição delicada, acusando Israel de responder com agressão à sua disponibilidade para negociações pacíficas, o que evidencia o complexo equilíbrio que o Líbano tenta manter.













