Esta aproximação é sublinhada pelo levantamento de sanções por parte de Washington e pela iminente adesão da Síria à coligação internacional contra o Estado Islâmico. O encontro foi o primeiro de um chefe de Estado sírio na Sala Oval desde a independência do país em 1946.
Donald Trump elogiou al-Sharaa, afirmando: "é um líder muito forte.
Gosto dele".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio descreveu a reunião como "cordial e construtiva", indicando que Trump expressou "admiração pela nova liderança e pelo povo sírio".
Esta reaproximação ocorre após a queda de Bashar al-Assad em dezembro de 2024, pondo fim a quase 14 anos de guerra civil. Os EUA estão a facilitar ativamente a reintegração da Síria na comunidade internacional, propondo no Conselho de Segurança da ONU a suspensão de sanções contra al-Sharaa e o seu ministro do Interior.
A visita a Washington visa também formalizar a adesão da Síria à coligação liderada pelos EUA para combater o Estado Islâmico.
Esta mudança diplomática é complexa, dado o passado de al-Sharaa como líder do grupo Hayat Tahrir al-Sham, anteriormente ligado à Al-Qaeda.













