Um marco significativo foi a receção histórica de al-Sharaa na Casa Branca pelo presidente Donald Trump, que descreveu o encontro como "cordial e construtivo".

Trump elogiou o novo líder sírio, afirmando "gosto dele", e manifestou o apoio dos EUA ao sucesso da Síria, anunciando o levantamento parcial das sanções por 180 dias.

Durante a visita, a Síria aderiu à coligação internacional contra o Estado Islâmico, liderada por Washington.

A diplomacia síria destacou que os EUA manifestaram apoio à integração das Forças Democráticas da Síria (FDS), de maioria curda, no exército nacional e à procura de um acordo de segurança com Israel.

Paralelamente, a Rússia, que interveio militarmente em 2015 para apoiar Assad, está a construir "relações próprias" com o novo governo.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, referiu-se à visita "muito significativa e bem-sucedida" de al-Sharaa a Moscovo, onde se reuniu com Vladimir Putin para discutir a estabilidade regional e o futuro das bases militares russas no país. A União Europeia também se movimenta, organizando em Damasco uma iniciativa com a sociedade civil para debater o processo de transição democrática, sublinhando a importância de um "espaço cívico seguro, independente e vibrante".