Segundo a Autoridade Palestiniana, o volume de ajuda humanitária que entra em Gaza é "muito inferior" ao estipulado no acordo de cessar-fogo.

Entraram em média 348 camiões por dia, quando o acordo previa entre 500 e 600.

Além da quantidade insuficiente, a qualidade da ajuda também é uma preocupação, com restrições a material médico essencial e equipamento para remoção de escombros.

A crise de saúde é agravada pelo contínuo aumento do número de vítimas. O Ministério da Saúde de Gaza, cujos dados são considerados fiáveis pela ONU, reportou que o número total de mortos ultrapassou os 69.100.

Mesmo após o início da trégua, foram mortos pelo menos 242 palestinianos, muitos em incidentes onde Israel alega que as vítimas se aproximaram das suas tropas, representando uma "ameaça imediata".

Centenas de corpos continuam a ser recuperados dos escombros. Num contexto de reconstrução e estabilização, os Emirados Árabes Unidos anunciaram que "provavelmente não participarão" numa força de estabilização internacional para Gaza, citando a falta de um "quadro claro" para tal missão, apesar de se manterem na linha da frente da ajuda humanitária.