Recentemente, o Irão exibiu o seu arsenal militar, enquanto um alegado plano de ataque iraniano contra um diplomata israelita foi frustrado no México.
Numa clara demonstração de capacidade militar após a guerra com Israel, a Guarda Revolucionária do Irão organizou uma exposição em Teerão, apresentando pela primeira vez mísseis balísticos como o Emad e o Khorramshahr, além de diversos drones.
Esta exibição serviu para reforçar a confiança na defesa nacional iraniana e enviar uma mensagem dissuasora aos seus adversários regionais.
Entretanto, a tensão latente materializou-se noutro continente.
A diplomacia israelita agradeceu publicamente ao México por ter frustrado um plano terrorista apoiado pelo Irão, que visava assassinar o embaixador de Israel no país.
Segundo fontes norte-americanas, o plano foi delineado em 2024 pela Força Quds, o braço de operações estrangeiras da Guarda Revolucionária, e desmantelado este ano.
Um responsável dos EUA afirmou que este é "apenas o episódio mais recente de uma longa série de ataques mortais perpetrados pelo Irão contra diplomatas, jornalistas, dissidentes e qualquer pessoa que discorde deles". O plano terá sido uma retaliação aos ataques aéreos atribuídos a Israel contra o consulado iraniano em Damasco, em abril de 2024, que resultaram na morte de vários membros da Guarda Revolucionária.












