A reunião resultou no levantamento temporário de sanções norte-americanas e na adesão da Síria à coligação internacional contra o Estado Islâmico. O encontro, qualificado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio como “cordial e construtivo”, é o primeiro de um chefe de Estado sírio na Sala Oval.

Donald Trump expressou admiração pela nova liderança síria, afirmando sobre al-Sharaa: “Gosto dele.

É um líder muito forte”.

Como resultado direto da aproximação, Washington suspendeu parcialmente as sanções contra a Síria por 180 dias e removeu al-Sharaa da lista de Terroristas Globais Especialmente Designados, um passo fundamental para dissipar as suspeitas sobre o seu passado como militante ligado à Al-Qaida. A visita também estabeleceu as bases para uma cooperação mais profunda, incluindo a integração das Forças Democráticas da Síria (FDS), de maioria curda, no exército sírio e a procura de um “acordo de segurança com Israel para melhorar a estabilidade regional”. A adesão da Síria à coligação de 90 países liderada pelos EUA para combater o Estado Islâmico representa uma viragem estratégica significativa, alinhando Damasco com os interesses de segurança ocidentais na região.