Teerão alertou a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) de que uma nova resolução contra si, impulsionada pelos Estados Unidos e pelo E3 (Reino Unido, França e Alemanha), afetará negativamente a cooperação.
Em declarações diretas, o ministro Abbas Araghchi afirmou: “Não há enriquecimento neste momento, porque as nossas instalações de enriquecimento foram atacadas”.
Apesar disso, Araghchi reafirmou o que considera ser o “direito inegável do Irão ao enriquecimento, ao uso pacífico da tecnologia nuclear”, sublinhando que o país “nunca abriria mão” desses direitos. A posição iraniana surge em resposta a um relatório confidencial da AIEA que pedia ao Irão para verificar os seus inventários de materiais nucleares o mais rapidamente possível, a fim de “dissipar preocupações”. A agência da ONU não conseguiu verificar o estado das reservas de urânio do Irão desde os ataques de junho. Teerão considera a potencial resolução da AIEA “uma nova tentativa deliberada” de politizar o Conselho de Governadores e um “outro erro grave”, que inevitavelmente prejudicaria o curso positivo da cooperação existente entre as duas partes.












