A delegação, que incluía o secretário adjunto do Tesouro para o Terrorismo, John Hurley, e o conselheiro da Casa Branca para a luta contra o terrorismo, Sebastian Gorka, transmitiu uma mensagem “firme e clara” aos líderes libaneses.

Hurley declarou que a administração norte-americana está determinada a “cortar o financiamento iraniano” ao Hezbollah, que, segundo o Tesouro dos EUA, é canalizado principalmente através de casas de câmbio, ouro e criptomoedas.

A pressão diplomática e financeira de Washington ocorre em paralelo com uma intensificação dos ataques militares israelitas no Líbano.

Israel tem bombardeado repetidamente o Vale do Bekaa e o sul do país, visando o que descreve como “infraestruturas terroristas do Hezbollah”.

O exército israelita justifica as suas ações, que violam o cessar-fogo de novembro de 2024, com a alegação de que o Hezbollah está a tentar “reestruturar os seus ativos terroristas em todo o Líbano”.

Esta situação coloca o governo libanês sob uma enorme pressão, tanto interna como externa, para desarmar o movimento e limitar a influência de Teerão no seu território.