O resultado foi saudado tanto pelos Estados Unidos como pelo Irão, refletindo a posição estratégica do país.

A lista de Al-Sudani, Construção e Desenvolvimento, obteve mais de 1,3 milhões de votos, mas terá de negociar com outros partidos para formar um governo de maioria. A taxa de participação de 56,11% representou um aumento significativo em comparação com os 41% registados em 2021, apesar do boicote do influente clérigo xiita Muqtada al-Sadr.

O resultado foi rapidamente reconhecido pela comunidade internacional.

O enviado especial de Washington, Mark Savaya, felicitou o “corajoso povo do Iraque” e elogiou Al-Sudani por garantir que as eleições decorressem “a tempo e sem incidentes”, reiterando o compromisso dos EUA em apoiar a soberania iraquiana. Do mesmo modo, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, saudou a votação como “um passo importante para consolidar o processo democrático no Iraque”, afirmando a determinação de Teerão em reforçar as relações com o país vizinho. A convergência de reações positivas de Washington e Teerão, dois adversários geopolíticos, sublinha a importância do Iraque como um ponto de equilíbrio regional e a aceitação geral da liderança de Al-Sudani.