Araghchi insistiu que todas as atividades nucleares do Irão permanecem sob a monitorização da AIEA e reafirmou o “direito inalienável” do país à tecnologia nuclear para fins pacíficos.
No entanto, a comunidade internacional mantém-se cética.
Um relatório confidencial da AIEA revelou que a agência não conseguiu verificar o estado das reservas de urânio do Irão desde os ataques e instou Teerão a fornecer esclarecimentos “o mais rapidamente possível”. Aumentando a pressão, os Estados Unidos e o E3 (Reino Unido, França e Alemanha) planeiam apresentar uma resolução crítica na próxima reunião do Conselho de Governadores da AIEA. A missão iraniana em Viena reagiu prontamente, alertando que a aprovação da resolução “afetará inevitavelmente e de forma negativa o curso positivo da cooperação entre o Irão e a AIEA”, considerando a iniciativa um “grave erro” e uma politização da agência.
Este impasse diplomático evidencia a profunda desconfiança e o estado precário das negociações nucleares, especialmente após a expiração do acordo de 2015.












