A coligação “Construção e Desenvolvimento”, liderada por al-Sudani, obteve a maioria dos votos, mas precisará de formar alianças para garantir a maioria parlamentar e formar o próximo governo.
O resultado foi saudado por atores internacionais com interesses concorrentes no Iraque.
O enviado especial dos EUA felicitou o povo iraquiano pela “conclusão bem-sucedida” das eleições, considerando-as um “passo crucial” para a soberania e prosperidade.
Washington reiterou o seu apoio aos esforços do Iraque para pôr fim à “interferência estrangeira e às milícias armadas”.
Simultaneamente, o Irão também elogiou o processo eleitoral.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi, classificou-o como um “passo importante para consolidar o processo democrático”, e o presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, telefonou a al-Sudani para o felicitar pela vitória da sua coligação.
As reações positivas de Washington e Teerão sugerem um interesse comum na manutenção de um governo estável no Iraque, mesmo que ambos continuem a competir por influência no país. A eleição abre caminho para a nomeação de um novo governo, com o desafio de navegar as complexas dinâmicas internas e externas.













