As operações concentraram-se em distritos fronteiriços como Kourram, Mohmand e Waziristão do Norte, onde, segundo o exército paquistanês, foram mortos pelo menos 40 suspeitos em poucos dias.

Num comunicado, as forças armadas afirmaram que os rebeldes mortos "foram treinados no Afeganistão, partilhavam a mesma ideologia dos talibãs afegãos e de grupos afiliados".

Além disso, Islamabad acusou-os de agir "em nome do inimigo declarado do país, a Índia". Esta ofensiva surge como resposta a um ressurgimento de ataques contra as forças de segurança paquistanesas desde o regresso dos talibãs ao poder em Cabul, em 2021.

Um recente atentado suicida em Islamabad, que matou 12 pessoas, foi reivindicado por uma fação do TTP e, segundo as autoridades paquistanesas, foi orquestrado a partir do Afeganistão.

A situação deteriorou as relações entre os dois países vizinhos, levando a confrontos armados na fronteira em outubro, que exigiram mediação internacional para uma trégua frágil.

Enquanto isso, milhares de refugiados afegãos continuam a regressar diariamente ao seu país através da passagem de Torkham, enfrentando condições precárias.