Tanto o Hamas como a Autoridade Palestiniana lançaram apelos urgentes à comunidade internacional para o envio de ajuda, alertando para um desastre iminente. A Autoridade Palestiniana descreveu a situação como "difícil" e que "expõe a vida de crianças, mulheres e idosos a sérios riscos", pedindo aos mediadores do conflito que pressionem Israel a acelerar a entrega de "casas pré-fabricadas e tendas".

O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, classificou a situação como um "desastre" e apelou à "responsabilidade moral, humanitária e jurídica" da comunidade internacional, criticando a "incapacidade contínua dos países árabes, islâmicos e internacionais de prestar ajuda".

As tendas existentes, que abrigam a maioria da população deslocada após a destruição das suas casas, estão "deterioradas e rasgadas", não oferecendo proteção contra a água.

A Defesa Civil de Gaza estima que são necessárias aproximadamente 450 mil tendas para abrigar adequadamente os deslocados. Esta crise ocorre apesar de o acordo de cessar-fogo estipular que Israel deve facilitar a entrada de mais ajuda humanitária, mas as restrições nas passagens fronteiriças continuam a atrasar a entrega de suprimentos essenciais.