No entanto, os resultados destas operações têm sido devastadores para a população civil.
Num único dia, ataques israelitas, incluindo o uso de drones contra veículos civis e bombardeamentos aéreos perto de mesquitas e hospitais, resultaram na morte de pelo menos 22 palestinianos e dezenas de feridos. Estes incidentes ocorrem em diversas áreas, desde a cidade de Gaza até ao campo de refugiados de Nuseirat e Khan Yunis.
Fontes médicas palestinianas relatam que alguns ataques atingiram zonas a oeste da "linha amarela", uma demarcação para a qual as tropas israelitas se retiraram, onde não deveria haver presença militar israelita.
O Ministério da Saúde de Gaza reporta que, desde o início do cessar-fogo, mais de 312 habitantes de Gaza foram mortos em ações de Israel, um número que sublinha a contínua letalidade do conflito. A discrepância entre as justificações militares israelitas e o elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, alimenta acusações de violações do acordo e agrava a crise humanitária. O balanço total desde o início da ofensiva israelita, em 7 de outubro de 2023, ultrapassa os 69.700 mortos, dos quais mais de 20.000 são crianças, e mais de 170.800 feridos.













