O general Haliva foi o primeiro a demitir-se em 2024, assumindo a sua responsabilidade pela tragédia.
Paralelamente, a sociedade civil mobiliza-se para exigir uma investigação mais ampla e independente.
Milhares de manifestantes concentraram-se em cidades como Telavive, pedindo a criação de uma comissão de inquérito estatal. A exigência popular contrasta com a decisão do governo de Benjamin Netanyahu, que optou por criar uma comissão liderada pelo executivo, em vez de uma comissão supervisionada pelo poder judicial, como defendem os opositores. O primeiro-ministro, que tem sido alvo de fortes críticas, nomeará a comissão ministerial, que definirá o calendário e os temas a abordar, o que levanta preocupações sobre a sua independência.
Líderes da oposição, como Yair Lapid e Benny Gantz, juntaram-se aos protestos, sublinhando a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação transparente para restaurar a confiança pública.












