Esta força teria como missão proteger as fronteiras com Israel e o Egito, desmilitarizar o território e desarmar "grupos armados não estatais".

No âmbito desta iniciativa, os Estados Unidos começaram a contactar potenciais parceiros.

Fontes governamentais iemenitas revelaram ter recebido um convite de Washington para integrar a força de paz, embora uma decisão final ainda não tenha sido tomada.

A participação do Iémen, se ocorrer, seria largamente simbólica, envolvendo possivelmente alguns oficiais para fins logísticos.

A proposta surge num contexto em que vários países árabes e islâmicos hesitam em participar, devido à possibilidade de terem de combater contra milícias palestinianas. A abstenção da Rússia na votação da resolução foi interpretada por analistas como uma tentativa de Moscovo de "impor uma alternativa" ao plano norte-americano, refletindo as complexas dinâmicas geopolíticas em jogo.