"Ele deixava-me tomar um duche e, quando eu acabava, puxava-me para fora e não me deixava vestir", relatou. "Levava-me de volta para o quarto deles, atirava-me para uma das poltronas e começava a tocar-me em todo o corpo".
Gilboa-Dalal contou que, ao tentar argumentar que tal era proibido no Islão, o seu captor ameaçou-o com uma espingarda e uma faca.
O seu testemunho junta-se ao de outras ex-reféns, como Amit Sussana e Aviva Siegel, que também relataram violência sexual durante o cativeiro. Um relatório da ONU, divulgado no início de 2024, já tinha concluído, com base em informações "claras e convincentes", que reféns, incluindo mulheres e crianças, foram alvo de violência sexual, violações e tortura sexualizada. Estes relatos sublinham a brutalidade enfrentada pelos reféns e reforçam as acusações de crimes de guerra contra o Hamas, num conflito que já causou dezenas de milhares de mortos e uma devastação generalizada na Faixa de Gaza.












