Esta ação representa uma escalada significativa no conflito, gerando condenação internacional e ameaças de retaliação.
O ataque aéreo nos subúrbios de Beirute, que segundo o Ministério da Saúde libanês causou cinco mortos e 28 feridos, foi reivindicado por Israel como uma operação direcionada ao chefe militar do grupo xiita. O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, declarou de forma inequívoca a posição do seu país: "Não haverá calma em Beirute nem ordem e estabilidade no Líbano enquanto a segurança do Estado de Israel não estiver garantida".
Esta declaração sublinha a estratégia israelita de exercer "pressão máxima" sobre o Líbano para desarmar o Hezbollah, apoiado pelo Irão. O Hezbollah confirmou que um dos seus líderes era o alvo e alertou que a ação "abre as portas para uma escalada de ataques em todo o Líbano". A operação ocorreu quase um ano após um cessar-fogo ter sido acordado e uma semana antes de uma visita papal a Beirute, aumentando a instabilidade.
As Nações Unidas solicitaram "investigações rápidas e imparciais" sobre o ataque, considerando-o uma potencial violação do direito internacional humanitário.
O conflito, que reacendeu a 8 de outubro de 2023, já tinha causado milhares de mortos e uma destruição avaliada em 11 mil milhões de dólares no Líbano, segundo o Banco Mundial, evidenciando o elevado custo humano e material da contínua hostilidade.













