No entanto, persistem divergências significativas sobre a soberania palestiniana e a composição dessa força.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução baseada num plano do Presidente dos EUA, Donald Trump, que prevê o estabelecimento de uma força de segurança internacional em Gaza até 2027.
Esta força teria como missão proteger as fronteiras, desmilitarizar o território e desarmar grupos armados.
Contudo, a China absteve-se na votação, criticando o texto por ser "vago" e não refletir adequadamente a soberania palestiniana.
O Presidente chinês, Xi Jinping, reforçou esta posição numa mensagem à ONU, defendendo que a reconstrução deve seguir o princípio de "palestinianos governam a Palestina".
A dificuldade em formar esta força internacional é evidenciada pelo convite dos EUA ao Iémen para participar.
Fontes iemenitas indicaram que, caso aceitem, a sua contribuição seria largamente "simbólica", com o envio de alguns oficiais para fins logísticos, evitando o envolvimento em operações de combate. Esta hesitação reflete uma relutância mais ampla entre os países árabes e islâmicos em participar numa força que poderia entrar em confronto com milícias palestinianas, complicando a implementação de uma solução de segurança viável e duradoura para o enclave.












