Esta medida, contudo, não aplacou a fúria popular.

Milhares de manifestantes têm-se reunido em cidades como Telavive para exigir a criação de uma comissão de inquérito estatal e independente, supervisionada pelo poder judicial, para investigar as falhas que levaram ao ataque que matou cerca de 1.200 pessoas. O governo de Benjamin Netanyahu, em contrapartida, decidiu criar uma comissão liderada pelo próprio executivo, o que gerou acusações de que a investigação não será imparcial.

Líderes da oposição, como Yair Lapid e Benny Gantz, juntaram-se aos protestos, aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro.

O governo alega que uma investigação independente poderia prejudicar o esforço de guerra, um argumento que os opositores consideram inválido com a trégua em vigor.