Adicionalmente, o Hamas pediu ajuda internacional para remover os engenhos explosivos não detonados, que a ONU estima que possam levar até 14 anos a limpar, representando "bombas-relógio que podem explodir a qualquer momento".

Na Cisjordânia, a HRW acusou as forças israelitas de cometerem crimes de guerra e "limpeza étnica" ao expulsarem à força 32.000 refugiados palestinianos dos campos de Jenin, Tulkarm e Nur Shams.

A organização instou a comunidade internacional a impor sanções a altos funcionários israelitas.

A crise é agravada por medidas que dificultam a ajuda humanitária, como a aprovação preliminar no parlamento israelita de uma lei para proibir o fornecimento de água e eletricidade à UNRWA, a agência da ONU de apoio aos refugiados palestinianos, e expropriar as suas terras em Jerusalém Oriental. Esta ação visa paralisar a principal entidade de ajuda na região, aprofundando o sofrimento da população civil.