Netanyahu visitou as tropas israelitas destacadas para lá da linha de demarcação estabelecida pelo acordo de 1974, afirmando atribuir "imensa importância" à presença militar na área, tanto para fins "defensivos como ofensivos".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio condenou a visita como uma "grave violação da sua soberania e integridade territorial", enquanto o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, a considerou "preocupante".
A enviada da ONU para a Síria, Najat Rochdi, também apelou ao Conselho de Segurança para que assuma as suas responsabilidades.
A presença militar israelita na região intensificou-se após a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro de 2024. Além da visita de Netanyahu, Israel tem realizado incursões com patrulhas em território sírio e anunciou o desmantelamento de uma rede de contrabando de armas que operava a partir da Síria, envolvendo cidadãos israelitas e sírios. Estas ações, combinadas com a instabilidade interna na Síria, criam um cenário volátil na fronteira, aumentando o risco de um confronto direto.













