A situação dos reféns capturados a 7 de outubro de 2023 continua a ser um ponto central e doloroso do conflito, com a entrega de corpos e os primeiros testemunhos de abuso sexual a emergirem. Estas revelações sublinham a brutalidade do cativeiro e a complexidade das negociações de cessar-fogo. Recentemente, a Jihad Islâmica e o Hamas anunciaram a entrega do corpo de um refém israelita encontrado em Gaza, mas só depois de o governo israelita os ter acusado de violar o acordo de cessar-fogo ao atrasar a devolução.
Israel exigiu a "devolução imediata dos três reféns mortos que ainda estão detidos". A dimensão do sofrimento dos reféns foi ainda mais exposta pelo testemunho de Guy Gilboa-Dalal, um ex-refém de 24 anos, que relatou ter sido sexualmente agredido pelo seu captor.
No seu relato, descreveu como o agressor o despia à força e o tocava, ameaçando-o com uma espingarda e uma faca para garantir o seu silêncio.
Este é o primeiro testemunho público de um homem sobre abuso sexual sofrido em cativeiro, juntando-se a relatos anteriores de mulheres e a um relatório da ONU que encontrou "informações claras e convincentes" de violência sexual contra reféns.
Estes desenvolvimentos destacam a urgência humanitária e as violações graves dos direitos humanos no contexto do cativeiro.
Em resumoAs revelações sobre o tratamento desumano dos reféns, incluindo abuso sexual, e as disputas sobre a devolução dos seus corpos, acrescentam uma dimensão de urgência e horror ao conflito, complicando os esforços para uma paz duradoura e a responsabilização por crimes de guerra.