Em resposta, o Hezbollah alertou para uma possível retaliação.

A situação expõe as divisões dentro do Líbano, com o primeiro-ministro Nawaf Salam a questionar a eficácia da estratégia de dissuasão do Hezbollah. Salam afirmou que "a dissuasão significa impedir o inimigo de atacar, mas o inimigo atacou, e as suas armas não o detiveram".

A ONU também expressou preocupação, com o Alto-Comissariado para os Direitos Humanos a apelar a "investigações rápidas e imparciais" sobre os ataques, como o que atingiu o campo de refugiados palestinianos de Ain al-Hilweh. Desde o cessar-fogo de novembro de 2024, as forças israelitas continuaram a atacar o território libanês, justificando as ações com a presença de membros do Hezbollah e depósitos de armas. As Forças de Defesa de Israel afirmaram ter realizado mais de 1.200 incursões e operações no sul do Líbano no último ano, visando prejudicar as capacidades do grupo xiita.