Estes incidentes, justificados por Israel como respostas a provocações do Hamas, sublinham a fragilidade da trégua e a contínua ameaça à vida civil.
Num único dia, fontes médicas palestinianas reportaram a morte de 22 pessoas, incluindo mulheres e crianças, em vários bombardeamentos israelitas por todo o enclave.
O exército israelita afirmou que os ataques foram uma resposta a um "terrorista armado" que disparou contra as suas tropas.
O governo de Benjamin Netanyahu anunciou que, em resposta, Israel "eliminou cinco terroristas de alto nível do Hamas". Muitos destes confrontos ocorrem perto da "Linha Amarela", a demarcação para a qual as tropas israelitas se retiraram, mas que deixa mais de 50% do enclave sob controlo militar de Israel. O Ministério da Saúde de Gaza informou que 318 habitantes de Gaza foram mortos por Israel desde o início do cessar-fogo, um número que evidencia a contínua letalidade do conflito. O acordo de trégua, que constitui a primeira fase de um plano de paz mais amplo, previa a troca de reféns por prisioneiros e a retirada parcial das tropas israelitas. No entanto, ambas as partes têm trocado acusações de violação, complicando o avanço para as próximas etapas, que incluem o desarmamento do Hamas e o estabelecimento de uma nova governação para Gaza. A guerra, desencadeada pelos ataques de 7 de outubro de 2023, já provocou mais de 69 mil mortos no enclave palestiniano.













