O incidente agrava a instabilidade numa região já frágil, marcada por anos de conflito.
A incursão, segundo o exército israelita, visava deter suspeitos do grupo Jamaa Islamiya, aliado do Hamas, que estariam a realizar “atividades terroristas contra civis no Estado de Israel”.
A operação evoluiu para um confronto armado que durou duas horas, forçando as forças israelitas a utilizar artilharia e drones para resgatar soldados sitiados, dos quais seis ficaram feridos.
O governo de Damasco classificou a ação como uma “agressão criminosa” e um “crime de guerra”, acusando Israel de tentar “incendiar a região”.
A reação internacional foi igualmente severa.
A enviada especial da ONU, Najat Rochdi, condenou o ataque como uma “violação grave e inaceitável da soberania e integridade territorial da Síria”, exigindo a “cessação imediata de todas essas violações”. O incidente ocorre num contexto de repetidos ataques aéreos israelitas na Síria desde a queda de Bashar al-Assad e da mobilização de tropas israelitas para a zona desmilitarizada dos Montes Golã.
Em resposta ao ataque, milhares de sírios manifestaram-se em várias cidades, entoando slogans contra a agressão israelita e demonstrando o profundo impacto do conflito na população civil.












