A visita sublinhou o papel da Turquia como ponte entre culturas e a importância da estabilidade no Líbano.

Em Ancara, após encontrar-se com o presidente Recep Tayip Erdogan, o Papa elogiou o papel histórico do país e encorajou-o a ser uma “fonte de estabilidade e reaproximação entre os povos, ao serviço de uma paz justa e duradoura”.

Leão XIV alertou para a gravidade da situação global, citando o Papa Francisco ao descrever os conflitos atuais como uma “terceira guerra mundial travada aos poucos” e fez um apelo veemente: “Não podemos ceder.

O futuro da humanidade está em jogo”.

A viagem teve também uma forte vertente ecuménica, com a celebração dos 1700 anos do Concílio de Niceia, um evento fundador do Cristianismo, na cidade de Iznik. O pontífice encontrou-se com a minoria católica em Istambul e com o patriarca Bartolomeu de Constantinopla.

A segunda etapa da viagem, no Líbano, foi planeada para levar uma mensagem de solidariedade a um país que enfrenta múltiplas crises. O programa incluía encontros com autoridades e uma oração silenciosa no local da explosão do porto de Beirute em 2020, um gesto simbólico de proximidade com a população sofredora.