Em outubro, o tribunal decidiu acelerar o processo, exigindo a sua presença três vezes por semana, uma medida que Netanyahu descreveu como "quase impossível" de cumprir devido a "assuntos de vital importância" relacionados com a guerra. A controvérsia intensificou-se com a notícia de que Netanyahu apresentou um pedido de indulto ao presidente Isaac Herzog, um ato que o gabinete presidencial considerou "extraordinário" e com "implicações significativas". Esta possibilidade gerou uma forte reação pública, com dezenas de manifestantes a reunirem-se em frente à residência do presidente. Os ativistas exibiram faixas com frases como "Não esquecemos o abandono de 07 de outubro", ligando diretamente a sua oposição ao indulto com as falhas de segurança que permitiram o ataque do Hamas. Este cenário evidencia as profundas divisões na sociedade israelita, onde a liderança de Netanyahu em tempo de guerra colide com as sérias acusações de corrupção que pesam sobre ele.