A centralidade dos EUA é evidente não só na arquitetura do acordo, mas também na mediação contínua.

Washington é mencionado, juntamente com o Qatar, o Egito e a Turquia, como um dos mediadores nos contactos para resolver a crise dos combatentes do Hamas encurralados nos túneis de Rafah.

A influência americana é ainda reforçada pela relação direta entre os líderes.

Um telefonema entre Trump e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, resultou num convite para uma reunião na Casa Branca, onde ambos destacaram o compromisso com o desarmamento do Hamas.

A profundidade do envolvimento americano foi também visível quando o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, revelou publicamente a situação dos combatentes palestinianos presos nos túneis, indicando um conhecimento detalhado das operações no terreno e um papel ativo na gestão da crise.