O exército israelita afirmou que a operação visava "deter suspeitos pertencentes à organização Jamaa Islamiya", um grupo islamita aliado do Hamas.
Segundo relatos, a incursão encontrou resistência armada, o que levou a um confronto de duas horas em que as forças israelitas utilizaram artilharia e drones para resgatar soldados sitiados, resultando em seis soldados israelitas feridos.
O governo sírio condenou veementemente o ataque, com o seu Ministério dos Negócios Estrangeiros a classificá-lo como uma "agressão criminosa" e um "crime de guerra" com o objetivo de "incendiar a região".
Este sentimento foi ecoado por milhares de cidadãos sírios que saíram às ruas em Damasco e noutras grandes cidades para protestar contra o ataque israelita.
As Nações Unidas também reagiram fortemente, com a enviada especial do Secretário-Geral, Najat Rochdi, a descrever a ação como uma "violação grave e inaceitável da soberania e integridade territorial da Síria".
Ela exigiu a "cessação imediata de todas essas violações" e a adesão ao acordo de desmilitarização de 1974. O incidente marca uma escalada significativa numa série de ataques israelitas na Síria desde a queda do regime de Assad, complicando a frágil situação de segurança e os esforços diplomáticos em curso na região.














