O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majed al-Ansari, afirmou: "Consideramos que devemos pressionar as partes a avançar, muito, muito em breve, para a segunda fase" do plano.
Um dos principais pontos de discórdia é o destino de 60 a 80 combatentes do Hamas retidos em túneis atrás da "Linha Amarela", a demarcação da retirada israelita no sul de Gaza.
O Hamas confirmou publicamente as "discussões e os contactos com os mediadores" em curso para resolver a crise, pedindo que se pressione Israel para permitir a saída dos combatentes.
Uma solução proposta envolve a concessão de "passagem segura para áreas não controladas por Israel". Esta questão complica a transição para a segunda fase do plano apoiado pelos EUA, que inclui o desarmamento do Hamas, a reconstrução de Gaza e o estabelecimento de uma autoridade de transição.
Entretanto, as discussões de alto nível prosseguem, com o presidente dos EUA, Donald Trump, a convidar o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca.
A conversa entre ambos destacou um "compromisso com o desarmamento do Hamas e a desmilitarização da Faixa de Gaza", sublinhando os objetivos centrais que devem ser abordados em qualquer acordo duradouro.














