Em Beirute, presidiu a uma missa com a presença de dezenas de milhares de pessoas, onde declarou: "O Médio Oriente necessita de novas abordagens para rejeitar a mentalidade de vingança e violência, para superar as divisões políticas, sociais e religiosas".
Instou a comunidade internacional a não poupar esforços na promoção do diálogo e apelou aos líderes políticos para que "Ouçam o clamor dos vossos povos que pedem a paz".
Um foco central da sua mensagem foi o conflito israelo-palestiniano.
Falando aos jornalistas a caminho de Beirute, o Pontífice reafirmou o seu apoio a uma solução de dois Estados, acrescentando de forma incisiva: "a única solução são dois Estados, mas Israel não o quer". A visita foi também profundamente simbólica, com o Papa a rezar no túmulo de São Charbel e no local da devastadora explosão do porto de Beirute, afirmando levar consigo "a dor e a sede de verdade e justiça de tantas famílias". Descreveu a sua viagem como a de um "peregrino de esperança", com o objetivo de implorar a Deus pela paz numa terra "marcada pela instabilidade, pelas guerras e pelo sofrimento".














