No Levante, o seu apoio ao "eixo da resistência" é evidente.
O grupo libanês Hezbollah, descrito como "pró-iraniana", é um parceiro-chave, e o seu conflito com Israel é um importante ponto de inflamação. O primeiro-ministro libanês reconheceu que tanto o Hezbollah como o seu aliado palestiniano Hamas são apoiados por Teerão.
Esta influência não se limita ao Médio Oriente.
Um antigo chefe dos serviços de inteligência venezuelanos acusou o regime de Maduro de colaborar com elementos do Hezbollah para o narcoterrorismo, ilustrando o alcance global destas redes.
Diplomaticamente, o Irão também está ativo.
Durante uma visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Ancara comprometeu-se a estar "ao lado do Irão", oferecendo apoio na disputa nuclear com o Ocidente e apelando ao levantamento das sanções.
As duas nações também condenaram conjuntamente as recentes ações militares israelitas em Gaza, no Líbano e na Síria.
Além disso, o Irão manifestou forte oposição às ações dos EUA na América Latina, com o seu ministério dos negócios estrangeiros a condenar a declaração do Presidente Trump sobre o espaço aéreo venezuelano como uma "violação flagrante das normas e princípios fundamentais do direito internacional".
Esta teia de apoio militar, alianças diplomáticas e oposição ideológica posiciona o Irão como uma força crítica, e muitas vezes desestabilizadora, nos assuntos regionais e globais.














