A ONU considera estes números credíveis e indicou, com base nos óbitos verificados, que aproximadamente 70% das vítimas são mulheres e crianças.

A vulnerabilidade dos civis tem sido uma constante, com a cobertura jornalística a ser feita maioritariamente por profissionais palestinianos, dos quais mais de 250 foram mortos em dois anos. A situação humanitária é agravada pela deslocação forçada de 90% dos 2,1 milhões de habitantes de Gaza. Mesmo após a entrada em vigor do cessar-fogo em outubro, a violência não cessou por completo, com ataques israelitas a resultarem na morte de mais de 300 palestinianos. A China, através do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, lamentou um ataque recente a um campo de refugiados em Khan Yunis, que vitimou cinco pessoas, incluindo duas crianças, sublinhando a fragilidade da situação e a necessidade de um cessar-fogo "efetivo".