A guerra de dois anos entre Israel e o Hamas, iniciada com o ataque de 7 de outubro de 2023, resultou num número de vítimas devastador, com particular impacto na população civil da Faixa de Gaza. Os números citados consistentemente nos relatórios indicam a escala da tragédia humana que se desenrola na região.\n\nO conflito foi desencadeado por um ataque liderado pelo Hamas no sul de Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e a captura de 251 reféns. Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala que, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas, já provocou mais de 70.000 mortos e cerca de 170.000 feridos.
A ONU considera estes números credíveis e indicou, com base nos óbitos verificados, que aproximadamente 70% das vítimas são mulheres e crianças.
A vulnerabilidade dos civis tem sido uma constante, com a cobertura jornalística a ser feita maioritariamente por profissionais palestinianos, dos quais mais de 250 foram mortos em dois anos. A situação humanitária é agravada pela deslocação forçada de 90% dos 2,1 milhões de habitantes de Gaza. Mesmo após a entrada em vigor do cessar-fogo em outubro, a violência não cessou por completo, com ataques israelitas a resultarem na morte de mais de 300 palestinianos. A China, através do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, lamentou um ataque recente a um campo de refugiados em Khan Yunis, que vitimou cinco pessoas, incluindo duas crianças, sublinhando a fragilidade da situação e a necessidade de um cessar-fogo "efetivo".
Em resumoO balanço de vítimas da guerra em Gaza revela um custo humano catastrófico, com mais de 70.000 palestinianos mortos, na sua maioria civis. Estes números, considerados fiáveis pela ONU, sublinham a devastação causada pela ofensiva israelita, que se seguiu ao ataque do Hamas, e a contínua vulnerabilidade da população mesmo durante um cessar-fogo precário.