Israel acusa o Hezbollah de se rearmar e de violar a soberania libanesa, mantendo ainda cinco posições militares em território libanês.

A tensão intensificou-se com a morte do chefe militar do Hezbollah, Haitham Ali Tabatabai, num bombardeamento israelita em Beirute.

Em contrapartida, um encontro inédito entre delegações civis libanesas e israelitas, no âmbito do organismo de supervisão do cessar-fogo, foi descrito por Israel como um "avanço histórico" e uma "tentativa inicial de estabelecer as bases para uma relação bilateral". O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, contrapôs, afirmando que as reuniões não constituem negociações "políticas" de paz, mas visam a "cessação das hostilidades, a retirada total israelita" e a libertação de reféns, sublinhando que o desarmamento do Hezbollah é "essencial" para Israel.