A comunidade internacional, incluindo a União Europeia, acompanha de perto o processo, oferecendo apoio enquanto sublinha os desafios que persistem.
O novo governo de transição, liderado por Ahmad al-Sharaa, enfrenta a monumental tarefa de reconstruir o país após quase 14 anos de guerra civil. Al-Sharaa, líder da coligação que depôs Assad, tem procurado normalizar as relações externas e promover um discurso de reconciliação interna, mas o país continua a enfrentar “graves episódios de violência envolvendo as minorias alauitas e drusas” e ataques de Israel. A situação humanitária é crítica, com um número recorde de 16,7 milhões de pessoas a necessitarem de assistência em 2024. A UE e os seus Estados-membros, principais doadores, já mobilizaram cerca de 37 mil milhões de euros em ajuda.
O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, admitiu que “os desafios permanecem”, mas reiterou o compromisso da UE com o “diálogo político, no apoio humanitário urgente e na recuperação e reconstrução da Síria”.
Num sinal de abertura, o Canadá anunciou a suspensão das sanções contra a Síria e a remoção do grupo HTS, liderado por al-Sharaa, da sua lista de entidades terroristas, alinhando-se com decisões recentes dos EUA e do Reino Unido.
Enquanto isso, a diáspora síria celebra o aniversário com sentimentos mistos, como se viu em Essen, na Alemanha, onde uma manifestação pacífica foi convocada para assinalar a “festa da vitória”.













