As forças secessionistas do Conselho de Transição do Sul (CTS), apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos, assumiram o controlo das províncias de Al Mahra e Hadramut, uma importante região produtora de petróleo. O presidente do Conselho de Liderança Presidencial do Iémen, Al Alimi, rejeitou categoricamente esta “escalada unilateral”, afirmando que a ação compromete a legalidade do Estado e cria uma “realidade paralela”. Durante uma reunião com embaixadores de França, Reino Unido e Estados Unidos, Al Alimi insistiu que a principal batalha do Iémen continua a ser a “restauração completa das instituições estatais e o fim do golpe de Estado” das milícias Huthis, que são apoiadas pelo Irão e controlam grande parte do noroeste do país.

A rivalidade entre o governo e o CTS, que teoricamente são aliados contra os Huthis, tem provocado crises recorrentes e confrontos armados, bloqueando o processo político.

Numa outra frente, os Huthis libertaram 11 marinheiros que tinham sido detidos em julho após um ataque ao navio Eternity C no Mar Vermelho, um incidente que resultou na morte de quatro tripulantes. Os marinheiros foram entregues a Omã, que mediou a sua libertação.