Diplomaticamente, os mediadores como o Egito e o Qatar esforçam-se por avançar para a segunda fase do plano de paz, que inclui a retirada israelita e o desarmamento do Hamas. Contudo, a intransigência de Israel, que condiciona a sua retirada à recuperação de todos os reféns e ao desarmamento do Hamas, representa um “importante obstáculo”. O primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, resumiu o sentimento de incerteza ao afirmar: “Ainda não podemos considerar que há um cessar-fogo, um cessar-fogo só pode ser completo com a retirada total das forças israelitas (e) o regresso da estabilidade a Gaza”.
Trégua em Gaza Sobrevive Fragilmente Entre Acusações e Violência Contínua
A trégua em Gaza, em vigor desde 10 de outubro, sobrevive com dificuldade entre acusações mútuas de violações e ataques esporádicos, lançando uma sombra de incerteza sobre as próximas fases do plano de paz. A fragilidade do acordo é evidenciada por confrontos contínuos e um elevado número de vítimas palestinianas. Apesar de se manter há mais de dois meses, o cessar-fogo é marcado por uma instabilidade constante. As forças israelitas, que ainda controlam mais de metade do território da Faixa de Gaza, mantêm posições ao longo da chamada “linha amarela” e, segundo os relatos, abrem fogo quase diariamente contra palestinianos que se aproximam da demarcação. Desde o início da trégua, mais de 370 palestinianos foram mortos em ataques israelitas, um número que sublinha a precariedade da situação. O Hamas acusa Israel de violar o acordo com bombardeamentos, como o que atingiu um campo de refugiados em Khan Yunis, resultando em cinco mortos. Por sua vez, Israel justifica estas ações como retaliações a ataques de militantes palestinianos contra as suas tropas.



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