O processo de troca de reféns, um pilar central do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, aproxima-se da sua conclusão com a devolução dos corpos dos últimos cativos detidos em Gaza. A entrega dos restos mortais de um cidadão tailandês e de outros reféns mortos marca o fim de uma fase dolorosa do acordo, restando apenas um corpo por recuperar para cumprir o estabelecido. A primeira fase do acordo, assinado em outubro, previa a troca de 20 reféns vivos e os corpos de 28 reféns mortos por centenas de prisioneiros palestinianos. Este processo tem sido tenso, com acusações de atrasos e erros de identidade. Recentemente, Israel confirmou ter recebido e identificado os restos mortais de Sudthisak Rinthalak, um trabalhador agrícola tailandês de 42 anos, que foi morto durante os ataques de 7 de outubro de 2023 e cujo corpo foi levado para Gaza, onde estava detido pela Jihad Islâmica.
Com esta entrega, o Hamas e os seus aliados devolveram 27 dos 28 corpos previstos no acordo.
Falta apenas repatriar o corpo de um polícia israelita da unidade antiterrorista.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu que o seu governo “não poupará esforços” para recuperar este último corpo.
O acordo também abrangeu casos mais antigos, como a devolução dos restos mortais do soldado Hadar Goldin, morto em Gaza há mais de uma década, cujo corpo estava a ser usado como moeda de troca pelo Hamas.
Em resumoA troca de reféns está prestes a ser concluída, com a devolução da quase totalidade dos corpos previstos na primeira fase do acordo de trégua. Este processo, embora marcado por tensões, representa um passo significativo no cumprimento do acordo, faltando apenas a repatriação de um último corpo para finalizar esta etapa.