Os militares descreveram o túnel, com mais de sete quilómetros de comprimento e até 25 metros de profundidade, como uma das rotas subterrâneas mais importantes do Hamas, utilizada por altos comandantes como Mohammed Sinwar. Segundo o exército, a estrutura servia para armazenar armas e para a permanência prolongada de militantes, e foi também o local onde o Hamas manteve o corpo do refém Hadar Goldin durante mais de uma década. O tenente-coronel Nadav Shoshani afirmou que o Hamas construiu "uma cidade subterrânea incrível com o propósito de aterrorizar e manter corpos de reféns".
A visita decorreu numa "cidade fantasma", com a maioria dos edifícios destruídos ou danificados pela operação militar israelita.
Mesmo após o cessar-fogo, confrontos persistem em Rafah, onde as FDI afirmam alvejar milicianos que permanecem nas redes de túneis.
A existência e a destruição destes túneis são centrais na narrativa de Israel para justificar a sua estratégia militar, embora o custo humano e material para a população civil de Rafah tenha sido imenso.














