O exército israelita justifica estas ações como resposta a ameaças imediatas por parte de indivíduos que se aproximam das suas posições.

A situação humanitária agrava-se drasticamente, com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) a alertar que inundações colocam em risco cerca de 795.000 deslocados, e a UNICEF a reportar que a desnutrição entre mulheres grávidas duplicou o número de bebés nascidos com baixo peso.

Neste cenário, os esforços diplomáticos centram-se no plano de 20 pontos do Presidente dos EUA, Donald Trump.

Uma conferência organizada no Qatar pelos EUA e pelas autoridades qataris visa discutir a criação de uma Força Internacional de Estabilização (ISF) para Gaza, que seria liderada por um general americano.

Contudo, as posições de Israel e do Hamas permanecem distantes. Israel reafirma que "não há futuro para o Hamas na Faixa de Gaza, eles serão desarmados", enquanto o movimento islamita rejeita o desarmamento total.

Em alternativa, o Hamas propõe um "congelamento" ou "armazenamento" do seu arsenal, considerando as suas armas um "direito legítimo garantido pelo direito internacional" e ligado à criação de um Estado palestiniano, e sugere um acordo de trégua de dez anos.