A tensão é agravada por incidentes diretos com as forças de manutenção da paz da ONU. A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) denunciou que os seus veículos foram alvejados por um tanque israelita perto da Linha Azul, descrevendo o ato como uma "violação grave" da resolução 1701 do Conselho de Segurança.

Diplomaticamente, a situação é complexa, com o Líbano a sentir a pressão dos EUA para desarmar o Hezbollah, enquanto o Irão, principal apoiante do grupo, é acusado de "interferência inaceitável" por Beirute.

O ministro dos Negócios Estrangeiros libanês, Abdallah Bou Habib, recusou um convite para visitar Teerão, propondo um encontro num "país terceiro neutro" e sublinhando que as relações devem basear-se na "não interferência nos assuntos internos".

O Hezbollah foi significativamente enfraquecido pela guerra, que culminou no assassinato do seu líder, Hassan Nasrallah, em 2024.