O texto destaca que a UNRWA tem sido a "única tábua de salvação para milhões" de palestinianos, fornecendo serviços essenciais de educação e saúde, especialmente durante a "crise humanitária sem precedentes" em Gaza.

O apoio surge num momento crítico, após o comissário-geral da UNRWA ter denunciado que a polícia israelita invadiu a sede da agência em Jerusalém Oriental, arriou a bandeira das Nações Unidas e substituiu-a por uma bandeira israelita.

Os países signatários condenaram veementemente este ato como uma "violação flagrante do direito internacional" e um desrespeito pela inviolabilidade das instalações da ONU.

Esta ação é vista como uma resposta às alegações de Israel, que no início do ano proibiu as operações da UNRWA no país, acusando a agência de ter ligações com o Hamas. No entanto, o Tribunal Internacional de Justiça decidiu que Israel não conseguiu provar estas alegações, um ponto que os países árabes e muçulmanos agora aproveitam para reforçar, apelando à comunidade internacional para garantir um "financiamento sustentável e adequado" para a agência.