O primeiro-ministro propôs a criação de uma "ampla comissão nacional de inquérito, imparcial e não tendenciosa", semelhante à comissão do 11 de Setembro nos Estados Unidos, para garantir que "qualquer questão" possa ser colocada e que "qualquer pessoa" relevante seja convocada. Esta posição surge após o chefe do Estado-Maior israelita, Eyal Zamir, ter solicitado uma investigação externa às falhas de segurança e nomeado um antigo general para liderar um painel de peritos.
A decisão foi motivada pela conclusão de que as investigações internas do exército sobre os ataques foram "inadequadas" e não abordaram questões cruciais, como relatórios dos serviços de informações sobre os planos do Hamas que existiam desde 2018.
Netanyahu, que anteriormente se opusera a uma comissão estatal independente liderada pelo Supremo Tribunal, enfrenta uma pressão crescente da sociedade israelita, que, segundo as sondagens, exige uma investigação completa. Em novembro, o governo já tinha decidido criar uma comissão, mas com um mandato definido por um painel intergovernamental, o que foi criticado por organizações como o Movimento por um Governo de Qualidade em Israel, que a descreveram como uma "manobra para encobrir o sucedido".













