O movimento islamita afirmou que a medida faz parte de planos para "redesenhar a geografia palestiniana" e promover a "deslocação silenciosa" da comunidade palestiniana. Muayad Shaban, líder da Comissão Palestiniana contra o Muro e a Resistência aos Assentamentos, classificou a decisão como "um desafio flagrante ao direito internacional e às resoluções do Conselho de Segurança da ONU, especialmente a Resolução 2334, que afirma que os colonatos são ilegais". Esta medida surge num contexto de intensificação da violência na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, com confrontos envolvendo o exército, colonos judeus e a população palestiniana.
Num incidente recente, o exército israelita matou dois jovens, um israelita e um palestiniano, durante confrontos em que foram atiradas pedras. A expansão dos colonatos é um dos pontos mais contenciosos do conflito israelo-palestiniano e é vista pela comunidade internacional como um obstáculo significativo à solução de dois Estados.














